A Vida Privada dos Hipopótamos

hipopotamo

Por Pedro Azevedo Moreira (CE)

A organicidade com que uma vasta leva de filmes nacionais experimenta o espaço fronteiriço entre documentário e ficção vêm ampliando discussões sobre a linguagem cinematográfica no Brasil entre críticos, acadêmicos e realizadores. Não que a experiência em si seja recente, há muito Godard havia lançado a retórica: “Toda grande ficção tende ao documentário e todo grande documentário tende à ficção”. Rohmer, ainda em tempo, entoava o coro ao atestar que um bom filme é também um documento de sua época.

Atento à produção, seja através do circuito de festivais ou comercial, é certo que a filmografia nacional recente nos brinda com mais questionamentos do que soluções nesse certame ao abordar de maneira tão particular e distinta o espaço da fronteira, que não pertence a um nem a outro. Não cabe a nós críticos, portanto, tomar qualquer posicionamento de assalto, pois o fenômeno parece se circunscrever principalmente através de projetos e visões de cinema muito particulares dos seus autores. Clique aqui para ler mais. 

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