Coutinho usa Tchekhov para falar do homem comum em Moscou
Por Alysson Oliveira
“Sua obra fala de pessoas simples sem complacência.” A frase poderia muito bem ser usada para definir o trabalho do documentarista Eduardo Coutinho, autor de filmes como Jogo de Cena (2007), O Fim e o Princípio (2005), Peões (2004) e Edifício Master (2002). Mas, na verdade, ela foi dita pelo próprio cineasta carioca para caracterizar o texto do contista e dramaturgo Anton Tchecov (1860 – 1904). Leia mais: Cineweb
O cinema da palavra de Eduardo Coutinho
Paulo Henrique Silva
No lugar das imagens de arquivo e da narração em off, sempre inseridas em nome da veracidade, o diretor de Cabra Marcado para Morrer (um dos melhores filmes nacionais realizados na década passada) e O Fio da Memória se deixa seduzir pelo depoimento do entrevistado. E não teme passar mentiras, utilizando-se de um gênero cada vez mais afeito aos modelos jornalísticos. “A memória é seletiva, você constrói o passado. Não é falso ou verdadeiro, é o passado reconstruído” – afirma Eduardo Coutinho, nesta entrevista. Leia mais: O cinema da palavra de Eduardo Coutinho
Entrevista: Cabra Marcado para Morrer
Por Renato Felix
Ninguém que conheça a obra – e por aí a visão de mundo – de Eduardo Coutinho poderia sequer imaginar a maneira brutal e trágica como sua morte aconteceu ontem. Resolvi resgatar essa entrevista que fiz com ele em fevereiro do ano passado – provavelmente a última que ele concedeu para a Paraíba. Leia mais: Renato Felix
Entrevista: Moscou
Por Renato Silveira
Tive a oportunidade de conversar com Eduardo Coutinho a respeito de seu mais recente trabalho, Moscou. Coutinho revela como João Moreira Salles “salvou” o filme, afirma que nunca mais irá filmar com película, agora que usou câmera digital HD, explica como ele e Enrique Díaz “dividiram” a direção e discute a forma como ficção e documentário coexistem em seus dois últimos filmes. Veia o vídeo: Cinematório