Babilônia 2000
Por Luiz Vita
O cineasta Eduardo Coutinho, o competente documentarista de Cabra Marcado para Morrer e Santo Forte, exercita o olhar atento de repórter em seu novo filme, Babilônia 2000, um emocionante e divertido passeio com cinco câmeras digitais por um morro carioca, na véspera do Réveillon do ano 2000. As imagens são irrequietas, às vezes trêmulas, mas ajudam a revelar um retrato fiel da alma brasileira, num período particularmente duro vivido pelos habitantes das favelas, mas nem por isso desprovido de esperança em tempos melhores. Leia mais: Cineweb
Peões
Por Neusa Barbosa
Numa época tão obcecada pela celebridade a qualquer preço, Eduardo Coutinho cultiva corajosamente a sua fidelidade incondicional aos anônimos – que ele prefere nomear como “pessoas comuns”.Leia mais: Cineweb
O Fim e o Princípio
Por Neusa Barbosa
Eduardo Coutinho expõe o avesso de seu método neste filme bem particular, que é uma espécie de soma de tudo o que o cineasta já fez – o invejável currículo que vai particularmente desde Cabra Marcado para Morrer (1985) até Peões (2004). O diretor abre mão de suas próprias ferramentas, como a pesquisa prévia de seus personagens, e sai a campo no sertão da Paraíba, à procura do material que ele mais conhece e melhor apresenta: pessoas comuns. Porque Coutinho é também o extremo oposto do culto à celebridade que contamina praticamente todos os setores da mídia e não só no Brasi Leia mais: Cineweb