As canções
Por Luiz Joaquim
Mais que uma lição de cinema, ouvir o realizador Eduardo Coutinho, 78, soa também como uma lição de vida. Com uma vasta cabeleira branca, mais magro e frágil, mas com o humor afiado e uma sagacidade vigorosa sobre o que deseja do cinema, o fumante incorrigível veio a Fortaleza para ser homenageado domingo na 21ª edição do Cine Ceará: Festival do Audiovisual, que encerra amanhã. Leia mais: As canções
O “não-filme” de Eduardo Coutinho
Por André Dib
Um “filme-ensaio”, quase um “não-filme”, ofuscou as demais atrações da noite de segunda-feira no Festival Paulínia de Cinema. “Não sei o que fiz”, diz o próprio diretor, Eduardo Coutinho. Aos 77 anos, um dos mais importantes documentaristas em atividade se arrisca em fazer algo novo e sem dúvida, árido para a maioria do público consumidor de cinema. Ao mesmo tempo, Moscou mantém coerência com o que tem desenvolvido nos últimos anos, quando iniciou parceria com a produtora Videofilmes, de João Moreira Salles. Leia mais. André Dib
Eduardo Coutinho assume a diferença como trunfo de seu cinema-verdade
Por Neusa Barbosa
Conhecido por sua sensibilidade para captar depoimentos diante da câmera que fazem com que ele pareça uma espécie de confidente ideal a quem quase qualquer pessoa abre seu coração, o documentarista Eduardo Coutinho, o mais respeitado neste gênero no país, mudou de rotina e endereço para filmar Peões. Este seu trabalho foi feito no ABC paulista, longe do Rio de Janeiro, de onde ele não tinha se afastado até agora para filmar obras premiadas como Santo Forte, Babilônia 2000 e Edifício Master. Coutinho entrou na rotina de ex-metalúrgicos, anônimos e não-detentores de cargos sindicais, que participaram das greves de 1979 e 1980, lideradas por Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-sindicalista que se tornou presidente da República. A campanha de Lula, aliás, é o objeto de outro documentário, Entreatos, de João Moreira Salles, que foi filmado simultaneamente. Leia mais: Cineweb