Eduardo Coutinho: Cinema do encontro

O extraordinário narrador de narrações

Por Sérgio Rizzo

Como definir a obra de Eduardo Coutinho? Algumas tentativas são recorrentes e apontam, com formulações ligeiramente distintas, para horizontes complementares. Seria um “cinema do encontro”, como foi apresentado no título da retrospectiva dedicada a ele em outubro de 2003 pelo Centro Cultural Banco do Brasil. Seus curadores, Cláudia Mesquita e Leandro Saraiva, utilizam outra expressão, cinema “olho no olho”, na apresentação do catálogo. “No centro de seu método, está a fala de alguém sobre a sua própria experiência, alguém escolhido porque não se espera que se prenda ao óbvio, aos clichês relativos à sua condição social”, observa o professor e ensaísta Ismail Xavier em um dos textos reunidos nesse mesmo volume. Leia mais: Revista Cult

Homenagem Tiradentes

Por Paulo Henrique Silva

“Se não fosse o Sindicato (dos Metalúrgicos), Lula seria um alcoólatra hoje”, dispara, sem meias palavras, o cineasta Eduardo Coutinho, um dos homenageados da 6ª Mostra de Cinema de Tiradentes, aberta sexta-feira na histórica cidade mineira. O tom franco e despreocupado de suas entrevistas serve como introdução ao seu trabalho documental, em que não se faz a mínima questão de se agarrar aos grandes movimentos da História, preferindo lançar foco sobre os anônimos, como ele mesmo define. Leia mais: Homenagem Tiradentes

A arte de documentar a ficção

Por Amanda Aouad

Desde que John Greison assistiu a Nanook, o Esquimó, de Robert J. Flaherty, criando o termo documentário, a teoria cinematográfica constrói e reconstrói essa definição. Há até aqueles menos esclarecidos que não consideram um documentário um filme. Tolos eles que não sabem que o cinema nasceu documental, seja nas experiências de estúdio de Thomas Edison ou nos registros diários dos irmãos Lumière. Onde termina o real, onde começa a ficção? Questões que nunca saberemos ao certo como serão respondidas. Leia mais: Cine Pipoca Cult

 Eduardo Coutinho, o homem que retratou o povo brasileiro

Por Amanda Aoud

Não gosto de fazer matérias que possam parecer oportunistas, daquelas “morreu fulano, vamos falar disso ou daquilo dele”. Mas ontem o cinema recebeu duas tristes notícias que precisei me pronunciar. Começo com aquela que mais me afeta. A morte de Eduardo Coutinho, nosso maior documentarista. Leia mais: Cine Pipoca Cult

Um comentário sobre “Eduardo Coutinho: Cinema do encontro

  1. Pingback: Dossiê Eduardo Coutinho | Abraccine - Ass. Brasileira de Críticos de Cinema

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