O Júri da Abraccine no 55º Festival de Brasília foi composto pelos críticos Paulo Henrique Silva, Simone Zuccolotto e Mariana Souto (convidada). De volta ao formato presencial, o evento aconteceu de 14 a 20 de novembro de 2022, no Cine Brasília, na capital federal.
O prêmio de Melhor Longa ficou com “Mato Seco em Chamas”, de Joana Pimenta e Adirley Queirós, enquanto o prêmio de Melhor Curta foi para “Calunga Maior“, de Thiago Costa.
Leia as justificativas do júri:
MELHOR LONGA

Por sua fricção inventiva do olhar documental com o cinema de gênero, reposicionando espaços e corpos periféricos, pela abordagem crítica e incandescente do Brasil contemporâneo, e pela força e centralidade da performance das atrizes em cena, o Prêmio Abraccine de Melhor Longa-Metragem vai para “Mato Seco em Chamas”, de Joana Pimenta e Adirley Queirós.
MELHOR CURTA

Por seu trabalho cinematográfico de reconstrução da memória, de ressignificação sensível dos corpos negros e pelo diálogo imagético e sonoro com outras manifestações artísticas, o Prêmio Abraccine de Melhor Curta-Metragem vai para “Calunga Maior”, de Thiago Costa.
