Filha de Charles Chaplin, Geraldine fala sobre a sétima arte e, claro, sobre o icônico genitor
Por Paulo Henrique Silva (MG)
Geraldine Chaplin chama a atenção dos passantes e frequentadores de um cinema na rua Augusta. Mas não por ser uma celebridade – o sobrenome denuncia, ela é filha de ninguém menos que o criador do eterno “Carlitos”. Seu olhar curioso como o de uma criança e um falar contagiante (que reverbera por todo o corpo) fazem dela também um personagem chapliniano. E a comparação não a incomoda. Apesar da longa carreira, Geraldine exibe um enorme prazer ao falar do pai.
Uma das razões de sua passagem pela capital paulista foi justamente celebrar, mais uma vez, o talento de Chaplin, que, ela não se cansa de dizer, foi um gênio. “Ou melhor, ele não gostava dessa palavra. Era único”, ressalta, ao Hoje em Dia. Para ler mais, clique aqui.
Jia Zhangke, em filme de Walter Salles
Por Alysson Oliveira (SP)
Em estreia mundial na 38ª Mostra, o documentário Jia Zhangke, Um Homem de Fenyang, de Walter Salles, tem apenas duas apresentações programadas, a última delas nesta segunda. Na primeira delas, no sábado (25), Salles definiu o chinês como “o cineasta que melhor capta o nosso tempo”. Ao longo de quase duas décadas, sua obra mostra-se realmente capaz de sintonizar com as transformações da China, e, ao mesmo tempo, refletir sobre o restante do mundo. Para ler mais, clique aqui.
Winter Sleep
Por Rafael Carvalho (BA)
Winter Sleep é um longo e denso estudo de personagens, tipo de filme que busca fisgar o espectador pela imersão que faz na psicologia de seres de carne e osso, desnudados principalmente naquilo que possuem de condenáveis, ainda que não percebam essas nuances. Mas nada de truques baratos de simbolismos ou códigos arquetípicos aqui, nem sentimentos escancarados. Ceylan prefere revelar seus personagens através dos diálogos e situações cotidianas e parece não se importar com o tempo que isso leva. Para ler mais, clique aqui.
Ciências Naturais
Irrequieta, aluna desatenta e distante, Lila (Paula Hertzog) só pensa em uma coisa: encontrar o pai que não conhece e nem sabe que ela existe. Mas a garota é obstinada em sua busca, acumula algumas tentativas de fuga em meio à região árida e fria da Patagônia. Quem mais tem de lidar com o destemor de Lila nem é sua mãe desligada, mas a professora (Paola Barrientos), cansada de barrar a menina, passando a ajudá-la nessa empreitada. Para ler mais, clique aqui.