Dossiê Premiações: Goya

Dossiê Abraccine traz os filmes vencedores das principais premiações (fora de festivais) do ano: Oscar, César, BAFTA, Goya, London Critics’ Circle Film Awards, Critics’ Choice Awards, Independent Spirit Awards, Globo de Ouro.

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A premiação espanhola ainda tem pouca repercussão no Brasil, principalmente porque a maioria dos filmes que concorre a ele não terem estreado por aqui ainda. Mas há alguns anos enviamos representantes para concorrer na categoria Melhor Filme Ibero-Americano que esse ano foi vencido pelo chileno Uma Mulher Fantástica de Sebastián Lelio , filme que também levou o Oscar de Língua estrangeira. Outro filme de destaque da premiação foi o vencedor da Palma de Ouro de 2017 The Square – A Arte da Discórdia, de Ruben Östlund que ganhou como Melhor Filme Europeu.

Sobre The Square (clique no nome para ler o texto completo):

“Esta sua incursão fora do figurino do bom senso e do politicamente correto que o envolvem serve para que se comece a expor as rachaduras de um mundo insensível e comprometido apenas com sua própria lógica excludente – e não serão por acaso os diversos encontros do curador com mendigos pelas ruas elegantes de Estocolmo.” Neusa Barbosa

“Assim, The Square – A Arte da Discórdia apresenta um olhar ácido sobre o mundo da arte e seus habitantes. E se sua crítica social parece um pouco didática em alguns momentos, isso não o impede de ser um excelente longa, pois as discussões que suscita vão além do que é dito no filme e estão presentes no mundo da arte há muito tempo. ” Daniel Medeiros

“Do ponto de vista da provocação, The square é bem recheado, uma vez que a arte contemporânea, habitualmente incompreendida por muitos, acaba dando margem à piadas fáceis (mas não bobas) aqui.” Luiz Joaquim

“A verdade é que, da comunicação ao mundo das redes sociais, da cultura viral à imprensa, ninguém escapa da mira debochada do roteiro de Östlund. Assim como em “Força Maior”, seu elogiado longa anterior, o cineasta explora o humor do desconforto, com cenas longas que visam tirar o espectador da sua posição cômoda e passiva.” Daniel Oliveira

Sobre Uma Mulher Fantástica (clique no nome para ler o texto completo):

“Uma Mulher Fantástica nos apresenta uma experiência honesta e sensível. Um filme que nos faz criar empatia e nos colocar na posição do outro com muita habilidade. Não apenas pela questão trans, mas pelo respeito ao ser humano. Poderia ser uma mulher cis no lugar de Marina, desrespeitada como condição de amante, ou um homem homossexual, por exemplo. Os preconceitos e desrespeitos que a nossa sociedade impõe a escolhas individuais. Isso só torna o filme mais rico.” Amanda Aouad

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