Aconteceu entre 26/04 e 02/05 a 18a edição do CinePE, o júri da Abraccine premiou os seguintes filmes:
Curta:
Pela construção do personagem e sensibilidade com que aborda seu tema num contexto de solidão e o despertencimento em relação à cidade, com destaque para o imaginário local, com uma estética eficiente e particular, o Júri Abraccine concede o prêmio de melhor curta do Cine PE para o documentário Tubarão, de Leo Tabosa
Como justificativa pela escolha do longa, o júri da entidade usou um comentário escrito pelo crítico baiano João Carlos Sampaio, que faleceu no dia da premiação, enquanto cobria o festival:
“Dores no corpo e na alma diante da angústia de ter os dias contados… e esse dolorido confrontado com um estranho ‘carpe diem’. Um jeito de lidar com o tempo que resta, que não se submete ao desespero pela alegria, ou ao arrebatamento da festa, mas por algo que é quase o oposto da euforia. Uma celebração quase religiosa do tempo, como se um dia inteiro coubesse numa tarde morna, acomodada em afetos demorados, intensos sentimentos e silêncios… Tô falando de E Agora? Lembra-me, filme do português Joaquim Pinto, exibido no 18º Cine PE. Coisa finíssima!”

Da esquerda para a direita: Diego Benevides, Humberto Silva, Paulo Portugal, Lucas Salgado e André Dib
O júri Abraccine foi composto por
André Dib (PE)
Diego Benevides (CE)
Humberto Silva (SP)
Lucas Salgado (RJ)
Paulo Portugal (Portugal)