Cine-PE (2019) – noite 1 – “Frei Damião”
por Luiz Joaquim
“Como pontuou Nínive em sua primeira fala como apresentadora empossada, a noite de ontem (29) foi de filmes pernambucanos (dois) e dirigidos por mulheres. O curta-metragem Parto Sim!, da veterana Katia Mesel exibiu em caráter hor-concours, assim como o longa-metragem que veio a seguir, de Deby Brennand, Frei Damião, o Santo do Nordeste. Katia chama atenção em seu filme para algo sério a ser resolvido. Diz respeito ao fato de que grávidas precisam deixar o arquipélago de Fernando de Noronha aos sete meses de gravidez para parir no Recife, uma vez que não há estrutura hospitalar na ilha. A cineasta constrói a problemática a partir de uma ficção. A dramatização apresenta uma sobrinha voltando do Canadá, hospedando-se na casa da tia em Noronha, para ajudar a prima em sua gestação.” Leia matéria completa

Foto: Felipe Souto Maior
Drica Moraes
“A atriz Drica Moraes, homenageada na 23ª edição do Cine-PE: Festival do Audiovisual, participou de coletiva de imprensa na manhã de ontem (3) no Hotel Nobile Suítes Executive, em Boa Viagem. Mais tarde, na noite de ontem, Drica recebeu trófeu Calunga de Ouro pelo conjunto de sua obra. Em bate-papo com a imprensa, Drica confessou que venera o cinema pernambucano e que gostaria de trabalhar em algum filme daqui. “Eu tenho fetiche por tudo que é feito aqui. Para os cineastas pernambucanos, eu tô facinha, facinha”, contou, brincalhona, a carioca.” Luiz Joaquim – Leia matéria completa
“A grande homenageada do 23º Cine Pe foi Drica Moraes. Consagrada no teatro, televisão e cinema, a atriz demonstrou muita alegria e emoção com o prêmio Calunga de Ouro, honraria dada pelo reconhecimento de sua carreira. No cinema São Luiz onde aconteceu a cerimônia, Drica Moraes agradeceu e comentou o quão era bom estar viva para receber essa homenagem. Falando sobre sua paixão pelo cinema, a atriz repetiu o gesto de Fernanda Montenegro, quando foi homenageada no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, ao dizer que devia o prêmio a todos os diretores de cinema que a chamaram para fazer um filme citando-os um a um. Ela ainda brincou que não estava querendo se comparar a atriz “que seria ridículo”, mas que achou o gesto bonito, por isso, o repetia.” Amanda Aouad – Leia matéria completa
‘Vidas descartáveis’ e ‘1/86’
“Exibidos respectivamente na quarta-feira (31/7) e ontem (1º) dentro da mostra competitiva do 23º CinePE: Festival do Audiovisual, os longas-metragens cariocas Vidas descartáveis, documentário de Alexandre Valenti e Alberto Graça, e 1/86, ficção de Felipe Leibold, formam uma parte curiosa da atual produção cinematografia brasileira. Uma que que dificilmente chega às salas cinema, ainda que tenham sido feitos com o objeto de chega lá.” Luiz Joaquim – Leia matéria completa.
“Há diversos filmes em Um e Oitenta e seis avos, mas de alguma forma, todos falam sobre solidão e preenchimentos de vazios. Uma sensação que pode acometer a todos. Não por acaso, as duas protagonistas não têm nome, são intituladas apenas como “mulher” e “vizinha”. Isso é tão forte que até a cachorra morta da mãe de mulher tem nome, mas ela não.” Amanda Aouad – Leia texto completo
“Alexandre Valenti é um diretor e roteirista argentino, responsável por títulos como O Maestro: Um Busca da Última Música (2017), além de curtas e produções para a televisão. Alberto Graça é um cineasta brasileiro de longa trajetória, que há pouco exibiu nos cinemas o drama Beatriz, coproduzido entre Brasil e Portugal. Os dois se reuniram para tornar possível Vidas Descartáveis, documentário que não inova na forma, mas que exibe um discurso contundente a respeito de um tema atual e urgente. A decisão pelo formato assumido, portanto, acaba sendo válida, pois o pouco que oferece enquanto diferencial já apresenta caráter destoante – e tudo além seria mais ruído do que mérito do conjunto.” Robledo Milani – Leia texto completo
Cobertura completa de Robledo Milani no Papo de Cinema
Cobertura completa de Amanda Aouad no CinePipocacult