O Júri Abraccine no 57º Festival de Brasília foi composto pelos críticos Amanda Aouad, Luiz Joaquim e Georgiane Abreu (convidada). O evento aconteceu de 30 de novembro a 7 de dezembro de 2024, na capital federal.
O júri avaliou os filmes selecionados para a Mostra Competitiva Nacional. O prêmio de Melhor Longa-Metragem ficou com “Salomé”, de André Antônio (PE), enquanto o prêmio de Melhor Curta foi para “Kabuki”, de Tiago Minamisawa (SC).
Leia as justificativas do júri:
MELHOR LONGA

Por misturar linguagens estéticas com vigor e criatividades próprios do cinema de invenção, ressignificando estereótipos, perturbando o discurso sobre representatividade, se apropriando da técnica para construir marcas autorais próprias, produzindo assim imagens de futuro para o cinema brasileiro, o Prêmio Abraccine de Melhor Longa-metragem no 57º Festival de Brasília vai para “Salomé”, de André Antônio.
Sobre o filme: “Cecília, uma jovem modelo de sucesso, retorna a Recife, sua cidade-natal, para passar o natal com a mãe. Certa noite, um vizinho que ela não vê há muito tempo, João, lhe mostra um misterioso frasco contendo uma substância verde tóxica. Cecília começa a se apaixonar por João, mas também descobre que ele está envolvido com uma estranha seita ao redor da figura de Salomé, a sanguinária princesa bíblica.” Veja o trailer.
MELHOR CURTA

Pela sensibilidade poética em abordar um tema tão denso com o rigor técnico de uma arte complexa, nos lembrando que o cinema é comercial, mas tambem artesanal, o Prêmio Abraccine de Melhor Curta-Metragem no 57º Festival de Brasília vai para “Kabuki”, de Tiago Minamisawa.
Sobre o filme: “Kabuki reside em um corpo masculino que não reconhece. Em busca de identidade desperta a alma. Se nutre do mundo. Na impermanência do corpo material, transcende.” Veja o trailer.




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