"Mato Seco em Chamas" (2022), de Joana Pimenta e Adirley Queirós - Divulgação

Prêmio Abraccine 2023 escolhe “Mato Seco em Chamas”, “Caixa Preta” e “Assassinos da Lua das Flores” como melhores do ano

Associadas e associados da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) votaram, definiram e elegeram seus filmes favoritos para o Prêmio Abraccine 2023. O resultado foi anunciado numa transmissão ao vivo, na noite de quarta-feira, 31 de janeiro de 2024, no canal da entidade no YouTube. Com mediação de Renato Silveira, a live teve as…

"Mais um Dia, Zona Norte" - Foto: Guilherme Tostes

56º Festival de Brasília | Mais um Dia, Zona Norte

“Mais um Dia, Zona Norte”, de Allan Ribeiro, é um filme que se propõe a investigar um momento não de trabalho, nem mesmo de vitórias coletivas, mas formado por instantes de ganho pessoal, de luz em meio a um caos constante. Parece pouco, ainda mais em tempos de tudo ou nada, de ame ou odeie, mas se mostra suficiente para confirmar o valor das pequenas conquistas, do pouco que, para quem o faz por merecer, acaba por fazer a diferença. Assim como esse longa de charme insuspeito, que envolve sem pressa nem afobação.

"O Dia que te Conheci" - Divulgação

Um panorama do 56º Festival de Brasília

O 56° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro trouxe algumas obras com questões importantes e que valem ser mencionadas. “O Dia que te Conheci”, de André Novais, retrata um encontro entre duas pessoas comuns. Zeca trabalha na biblioteca de uma escola e acaba sendo demitido por conta dos seus atrasos e faltas constantes. É exatamente nesse momento que ele se aproxima de Luiza. E a dinâmica dos dois cria um dos filmes mais bonitos de 2023.

Celso Marconi - Foto: Gertrud Keusen

Em memória de Celso Marconi (1930-2024)

O novo ano começa para a crítica de cinema com o lamento pela perda de Celso Marconi, profissional cujo legado no pensamento sobre a sétima arte influenciou e continua a influenciar colegas de diferentes gerações — não só em Recife, sua terra natal, mas em todo o Brasil. Sem falar no público cinéfilo para quem a leitura de seus textos é um deleite inesgotável.