Pelas ruas do sentimento

* Diego Benevides Em relação aos longas, a seleção de curtas-metragens do 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro trouxe propostas bem mais maduras. Escolhido pela Abraccine e premiado pelo júri oficial com o Candango de melhor direção, “A Outra Margem” (MS), de Nathália Tereza, é um filme raro entre tantos outros bons realizados neste ano.…

Um festival de polaridades e novos atores

Por Neusa Barbosa* O 48º Festival de Brasília rodou em torno de dois eixos principais – os esperados longas “Big Jato”, de Cláudio Assis, e “Para minha amada morta”, de Aly Muritiba. Os dois filmes concretizaram duas polaridades. De um lado, a relativa suavização do veterano Cláudio Assis, ao partir para uma história que retrata…

Surpresas do 48º Festival de Brasília

Por Rafael Carvalho* Surpreender o público de um festival de cinema pode ser uma das melhores e principais intenções dos organizadores e equipe de seleção. É incrível como essa 48ª edição do Festival de Brasília esforçou-se para surpreender, mas num sentido oposto, enfraquecendo sua seleção competitiva de longas-metragens com filmes pouco inspirados. Em tese, metade…

O terror e seus símbolos

Por Ciro Inácio Marcondes* Se houve uma tendência – discreta, mas presente – na 48ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, esta foi a de um recrudescimento do filme de gênero (da comédia romântica ao neo noir), e, mais especificamente, do filme de terror, que aponta para uma curiosa nova configuração de certo…

A desconstrução de um abismo

João Nunes* Escrevi dois textos sobre “Que Horas ela Volta?”. O primeiro no lançamento do filme e, o segundo, quando da sua indicação como representante brasileiro ao Oscar de filme estrangeiro. No primeiro texto tracei um paralelo com “Casa Grande”; no segundo, com “Central do Brasil”. O cinema brasileiro tem larga tradição em abordar a classe…