Dossiê Festival de Gramado

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Juliana Paes

Por Paulo Henrique Silva (MG)

Para o diretor Marcelo Galvão, a entrada de Juliana Paes no elenco do filme “A Despedida” – drama sobre a relação de um homem de 92 anos (vivido por Nelson Xavier) com a amante, 55 anos mais nova, e uma das atrações do Festival de Cinema de Gramado – representa uma ousadia. E não só pelo fato de a atriz global aparecer na tela completamente desglamurizada, mas também pelo fato de a moça, atualmente contabilizando 35 anos de vida, ser, fora das telas, sorridente, positiva e brincalhona. Características muito diferentes das apresentadas pela personagem Fátima, “uma mulher entristecida e machucada pela vida”.

A atriz, que recentemente deu o ar da graça na novela “Meu Pedacinho de Chão”, tem plena consciência de que, já há alguns anos, sua estampa é sinônimo de beleza. Motivo pelo qual optou por deixar “a vaidade em casa”, como ela mesmo diz, para tornar crível a história amorosa entre duas pessoas de idades tão distintas.

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Flávio Migliaccio

Por Paulo Henrique Silva (MG)

Flávio Migliaccio deixa claro aos fãs e turistas de Gramado que eles podem lhe pedir autógrafos e “selfies”. E que todos serão atendidos. A razão desse aviso é a sua posição contra o “endeusamento do artista”, evidenciada em entrevista coletiva horas antes de subir ao palco do Palácio dos Festivais, onde recebeu o troféu Oscarito do 42º Festival de Cinema de Gramado.

Prestes a completar oito décadas de vida, o ator paulista considera a sua profissão tão importante quanto a de um pedreiro ou eletricista. “Não gosto desse deslumbramento com a fama. Sou avesso a isso. O artista é um trabalhador como outro qualquer. A minha função é transmitir uma emoção, como a de um pedreiro é construir uma casa. É a única coisa que sei fazer”, registra o Seu Chalita do seriado “Tapas & Beijos”.

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Rodrigo Santoro

Por Paulo Henrique Silva (MG)

“Isso sempre acontece comigo”, justifica o ator Rodrigo Santoro, ao explicar os olhos marejados e a pausa para tomar água quando começa a falar de seus maiores parceiros de set, entre eles o ator e cantor mineiro Maurício Tizumba, com quem contracenou em “Heleno” (2011).

Homenageado com o troféu Cidade de Gramado no mais glamuroso festival de cinema do país, realizado há 42 anos na serra gaúcha, a subida ao palco do Palácio dos Festivais foi a oportunidade para o ator fazer um balanço de sua carreira e lembrar os principais momentos à frente das câmeras.

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El Lugar del Hijo – As metáforas de um continente órfão

Por Ivonete Pinto (RS)

O Uruguai é um país com três milhões de habitantes, que mesmo quando produzia cerca de dois filmes por ano, não faz muito tempo, os dois costumavam ter uma qualidade estética, narrativa e temática muito acima da media se comparada aos filmes de seus vizinhos Brasil e Argentina. A boa notícia é que agora alcançando uma produção de oito títulos anuais, a qualidade continua sendo sua marca principal, como demonstra o título “El Lugar del Hijo” (2013), de Manuel Nieto.

Depois de ter passado pela Mostra de São Paulo e pelo Festival de Toronto, “El Lugar del Hijo” ganhou, entre outros prêmios, o de Melhor Filme pela crítica, oferecido pela Fipresci na 35ª edição do Festival Internacional del Nuevo Cine, de Havana. Era o único representante do Uruguai, numa lista de 21 filmes em competição na categoria longametragem de ficção. No 18º Festival de Cine de Lima, Peru, Manuel Nieto recebeu o prêmio de Melhor Diretor. Na última edição do Festival de Cinema de Gramado, concorrendo com mais quatro títulos na mostra latina, conquistou o Kikito de Melhor Filme, Melhor Roteiro (Manuel Nieto) e Melhor Ator (Felipe Dieste).

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